Background


O dia dos namorados sempre foi uma data que eu nunca comemorava, aquela data onde via vários casais, de todas as formas e idades, de todos os jeitos e trejeitos se presentando e renovando seus votos de amor; perante isso me questionava se eu não poderia ter um dia atípico assim, um dia ao qual eu poderia guardar entre as minhas melhores lembranças.
Passei por isso uma vez, e se foi bom? SIM, MUITO; porém agora foi tudo uma surpresa. quem adivinharia que a partir de um aplicativo de celular eu encontraria alguém cujo o próprio sorriso faz resplandecer o meu, alguém cujo as brigas são diferentes e nunca acabam mau, alguém cujo companheirismo não sessa quando é avistada alguma tempestade.
Sentimentos são difíceis de se explicar e muitas das vezes até de sentir, porém veio como uma onda que se formou no fundo do nada e hoje para em mais um coração disposto a amar.
Sou/Estou feliz não por estar com alguém cujo me tira da carência ou solidão, mas sim por sentir algo que dificilmente outras pessoas sentem também. Não vou rotular meus sentimentos, porque nem eu mesmo sei o que estou sentindo direito, porém a única coisa que posso afirmar é que tudo está mais do que perfeito.


"Tenho sorrido todas as vezes que lembro de você. Motivo pelo qual os dias chuvosos não são mais tão atrativos longe de você; motivo pelo qual as conversas das madrugadas são sempre mais especiais. Não é de ontem que eu soube que você me faz um bem danado."


...Contam que, uma vez, se reuniram todos os sentimentos, qualidades e defeitos dos homens em um lugar da terra. 
Quando o ABORRECIMENTO havia reclamado pela terceira vez, a LOUCURA, como sempre tão louca, lhes propôs: 
- Vamos brincar de esconde-esconde? 
A INTRIGA levantou a sobrancelha intrigada e a CURIOSIDADE, sem poder conter-se, perguntou: 
- Esconde-esconde? Como é isso? 
- É um jogo. explicou a LOUCURA, em que eu fecho os olhos e começo a contar de 
um a um milhão enquanto vocês se escondem, e quando eu tiver terminado de contar, o primeiro de vocês que eu encontrar ocupará meu lugar para continuar o jogo. 
O ENTUSIASMO dançou seguido pela EUFORIA. 
A ALEGRIA deu tantos saltos que acabou por convencer a DÚVIDA e até mesmo a APATIA, que nunca
se interessava por nada. Mas nem todos quiseram participar: 
A VERDADE preferiu não esconder-se. - Para que, se no final todos me encontram? - Pensou. 
A SOBERBA opinou que era um jogo muito tonto e a COVARDIA preferiu não arriscar-se. 
- Um, dois, três, quatro... - Começou a contar a LOUCURA. 
A primeira a esconder-se foi a PRESSA, que como sempre caiu atrás da primeira 
pedra do caminho. A FÉ subiu ao céu e a INVEJA se escondeu atrás da sombra do TRIUNFO, que com
seu próprio esforço tinha conseguido subir na copa da árvore mais alta. 
A GENEROSIDADE quase não conseguiu esconder-se, pois cada local que encontrava, lhe parecia maravilhoso para algum de seus amigos: Se era um lago cristalino, ideal para a BELEZA. Se era a copa de uma árvore, perfeito para a TIMIDEZ. Se era o vôo de uma borboleta, o melhor para a VOLÚPIA. Se era uma rajada de vento, magnífico para a LIBERDADE. E assim, acabou escondendo-se em um raio de sol. 
O EGOÍSMO, ao contrário, encontrou um local muito bom desde o início. Ventilado, cômodo, mas apenas para ele. 
A MENTIRA escondeu-se no fundo do oceano (mentira, na realidade, escondeu-se 
atras do arco-íris) e a PAIXÃO e o DESEJO, no centro dos vulcões. O ESQUECIMENTO, não recordo-me onde escondeu-se, mas isso não é o mais importante. Quando a LOUCURA estava lá pelo 999.998, o AMOR ainda não havia encontrado um lugar para esconder-se, pois todos já estavam ocupados, até que
encontrou uma rosa e, carinhosamente, decidiu esconder-se entre suas flores. 
- Um milhão! - terminou de contar a LOUCURA e começou a busca. 
A primeira a aparecer foi a PRESSA, ap sempre caiu atrás da primeira pedra do caminho. A FÉ subiu ao céu e a INVEJA se escondeu atrás da sombra do TRIUNFO, que com seu próprio esforço tinha conseguido subir na copa da árvore mais alta. 
A GENEROSIDADE quase não conseguiu esconder-se, pois cada local que encontrava, lhe parecia maravilhoso para algum de seus amigos: Se era um lago cristalino, ideal para a BELEZA. Se era a copa de uma árvore, perfeito para a TIMIDEZ. Se era o vôo de uma borboleta, o melhor para a VOLÚPIA. Se era uma rajada de vento, magnífico para a LIBERDADE. E assim, acabou escondendo-se em um raio de sol. 
O EGOÍSMO, ao contrário, encontrou um local muito bom desde o início. Ventilado, cômodo, mas apenas para ele. 
A MENTIRA escondeu-se no fundo do oceano (mentira, na realidade, escondeu-se 
atras do arco-íris) e a PAIXÃO e o DESEJO, no centro dos vulcões. O ESQUECIMENTO, não recordo-me onde escondeu-se, mas isso não é o mais importante. Quando a LOUCURA estava lá pelo 999.998, o AMOR ainda não havia encontrado um lugar para esconder-se, pois todos já estavam ocupados, até que
encontrou uma rosa e, carinhosamente, decidiu esconder-se entre suas flores. 
- Um milhão! - terminou de contar a LOUCURA e começou a busca. 
A primeira a aparecer foi a PRESSA, apenas a três passos de uma pedra. Depois, escutou-se a FÉ
discutindo com DEUS, no céu, sobre zoologia. Sentiu vibrar a PAIXÃO e o DESEJO nos vulcões. Em um
descuido, encontrou a INVEJA e claro, pode deduzir onde estava o TRIUNFO. 
O EGOÍSMO, não teve nem que procurá-lo. Ele sozinho saiu disparado de seu esconderijo, que na
verdade era um ninho de vespas. De tanto caminhar, sentiu sede e ao aproximar-se de um lago, 
descobriu a BELEZA. A DÚVIDA foi mais fácil ainda, pois a encontrou sentada sobre uma cerca sem
decidir de que lado esconder-se. E assim foi encontrando a todos: O TALENTO entre a erva fresca, a
ANGÚSTIA em uma cova escura, a MENTIRA atrás do arco-íris (mentira, estava no fundo do oceano) e
até o ESQUECIMENTO, que já havia esquecido que estava brincando de esconde-esconde. 
Apenas o AMOR não aparecia em nenhum local. A LOUCURA procurou atrás de cada árvore, em baixo
de cada rocha do planeta e em cima das montanhas. Quando estava a ponto de dar-se por vencida,
encontrou um roseiral. Pegou uma forquilha e começou a mover os ramos, quando, no mesmo instante,
escutou-se um doloroso grito. Os espinhos tinham ferido o AMOR nos olhos. A LOUCURA não sabia o
que fazer para desculpar-se. Chorou, rezou, implorou, pediu e até prometeu ser seu guia.
Desde ent%enas a três passos de uma pedra. Depois, escutou-se a FÉ
discutindo com DEUS, no céu, sobre zoologia. Sentiu vibrar a PAIXÃO e o DESEJO nos vulcões. Em um
descuido, encontrou a INVEJA e claro, pode deduzir onde estava o TRIUNFO. 
O EGOÍSMO, não teve nem que procurá-lo. Ele sozinho saiu disparado de seu esconderijo, que na
verdade era um ninho de vespas. De tanto caminhar, sentiu sede e ao aproximar-se de um lago, 
descobriu a BELEZA. A DÚVIDA foi mais fácil ainda, pois a encontrou sentada sobre uma cerca sem
decidir de que lado esconder-se. E assim foi encontrando a todos: O TALENTO entre a erva fresca, a
ANGÚSTIA em uma cova escura, a MENTIRA atrás do arco-íris (mentira, estava no fundo do oceano) e
até o ESQUECIMENTO, que já havia esquecido que estava brincando de esconde-esconde. 
Apenas o AMOR não aparecia em nenhum local. A LOUCURA procurou atrás de cada árvore, em baixo
de cada rocha do planeta e em cima das montanhas. Quando estava a ponto de dar-se por vencida,
encontrou um roseiral. Pegou uma forquilha e começou a mover os ramos, quando, no mesmo instante,
escutou-se um doloroso grito. Os espinhos tinham ferido o AMOR nos olhos. A LOUCURA não sabia o
que fazer para desculpar-se. Chorou, rezou, implorou, pediu e até prometeu ser seu guia.
Desde então, desde que pela primeira vez se brincou de esconde-esconde na 
terra: 
O AMOR é cego e a LOUCURA sempre o acompanha.